Gustavo Hamoy
é presidente da ACEJ – Associação Comercial e Empresarial de Juruti.
Juruti é uma cidade muito acolhedora, com todas as características dos municípios da nossa região do Baixo Amazonas. Sua fundação data de 1883, mas, antes, foi uma aldeia de índios mundurucus, guerreiros e hábeis em ornamentos em penas. Com a colonização, passou a ter como padroeira a Nossa Senhora da Saúde, que é de origem portuguesa. Na época do império foi Freguesia do Termo de Faro e fez parte da vila de Óbidos.
Como a sede não se desenvolveu no local estabelecido, a região do lago de Juruti Velho, hoje distrito vila Muirapinima, houve a mudança para a margem direita do Rio Amazonas. Com isso, Juruti passou a ser ponto de escala da navegação a vapor subvencionada pelo governo. A freguesia apresentou, então, acentuado progresso e tornou-se vila. Na sua história, se destaca, todavia, um fato incomum: por duas vezes Juruti perdeu a condição de município, por questões políticas.
Hoje, Juruti, de olho no futuro, abre as portas para o turismo. Pelos seus incríveis recursos naturais, como o Lago do Jará, por exemplo, é um dos trunfos do ecoturismo e turismo de aventura na região. Sem falar no festival das tribos da Amazônia. Por tudo isso, recebeu o decreto estadual de estância turística.
Mas a cidade de Juruti de depois de nós tem que ser melhor do que a Juruti menina, da letra da música finalista do Fecanj do compositor Zeca, porque o “teu futuro nós construiremos com amor”, como diz o verso do hino de Juruti, de autoria de Francisco Alfaia de Barros. Desejamos que cada munícipe seja um ponto de apoio nesta construção diária, com valores sólidos que ajudem a preparar as crianças e jovens para este processo contínuo de transformação. Semear ações e colher conquistas, buscando no presente o futuro.
Desejamos que as conquistas da comunidade sejam sempre crescentes, demonstrando que somos nós quem fazemos o amanhã e que nossa perseverança é a luz que ilumina o caminho rumo a uma Juruti sustentável.