Esse estudo se inspira no consenso médio segundo o qual a Igreja Católica Romana no Brasil voltou-se decisivamente para as bases e vem tomando, progressivamente, a forma de uma igreja popular na precisa acepção de uma igreja na qual o povo é agente decisivo e não simplesmente massa de manobra.
Estes dois estudos, em boa parte independentes, comporão o núcleo do trabalho, sendo completados por duas considerações mais breves sobre a religiosidade popular e o problema da pastoral popular . A razão de se haver escolhido as comunidades de base e os movimentos operários como objeto de estudo é simples; permite-nos uma primeira aproximação na resposta da questão: em que medida vem a igreja realmente se tornando popular, tornando-se uma igreja das bases e não apenas para elas, como se pretende, com frequência, no teológico e mesmo oficial.