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ISER na COP27: Brasil de volta ao debate climático

A presença de Marina Silva no pavilhão das Crianças e Juventudes, novidade na COP27, e a chegada do presidente eleito Lula esta semana ao evento – mostra que o Brasil voltou ao centro do debate climático. Durante o encontro, a deputada federal eleita enfatizou a importância da inclusão dos jovens nas tomadas de decisão e em órgãos públicos para uma participação efetiva.

No Brazil Climate Action Hub, o tema da retomada da liderança do Brasil na governança ambiental e climática reuniu nomes como Antônio Patriota, Izabella Teixeira, Txai Suruí, Ilona Szabó, Jennifer Morgan e Laurance Tubiana, uma das idealizadoras do Acordo de Paris.

No primeiro painel do dia 11/11 no hub das organizações, “Ambições e Desafios para a Adaptação”, Diosmar Filho, pesquisador da confluência de pesquisa Iyaleta, apresentou o “Sumário: Estratégias para Planos Nacionais de Adaptação: um caso Brasil” e disse que pensar a adaptação no sul global é termos desigualdade zero.

Seguindo o tema da adaptação, mas desta vez com o olhar das comunidades de fé, acompanhamos o debate, organizado por diversas organizações religiosas e que contou com a participação de lideranças de diversas partes do mundo.

Maureen Goodman, diretor do Brahma Kumaris UK, afirmou que 70% do dinheiro alocado para perdas e danos são empréstimos, e que é imprescindível uma mudança de paradigma na visão de mundo. Liderança jovem da Igreja Luterana do Quênia, Maro Maua lembrou que a juventude representa uma parcela considerável da população mundial e que será altamente afetada pela crise climática.

Maro contou que ele próprio se engajou nessa questão após sofrer as consequências devastadoras de uma enchente que afetou sua família. Ele afirmou que a inclusão de jovens nas tomadas de decisão não devem ser ignoradas, já que são eles que terão que implementar esses compromissos.

Texto: Sharah Luciano