Financiado pela FAPERJ, o ISER realizou um estudo nas favelas do Jardim Batan, Tabajaras/Cabritos, da Providência e do Borel para compreender de maneira mais aprofundada as dinâmicas e as possíveis alterações promovidas pela instalação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) na vida cotidiana das áreas que ocupam e nas percepções dos diversos atores afetos e/ou implicados.
As UPPs passaram a figurar no rol das discussões sobre segurança pública no Rio de Janeiro no fim do ano de 2008, com a inauguração de sua primeira unidade, no Morro Santa Marta, zona sul da cidade. Procurando substituir o padrão de intervenções policiais pontuais em favelas, as UPPs foram alçadas à condição de “modelo” diferenciado de policiamento, sobretudo por dois aspectos: a proposta da ocupação permanente, sem previsão de término; e o enfoque na retirada das armas em face da erradicação do tráfico de drogas.
Como produtos da pesquisa realizada, merece destaque a publicação do número 67 da revista “Comunicações do ISER”, na qual foram abordados diversos temas relacionados aos impactos das UPPs em seus espaços de instalação. Ainda, a pesquisa permitiu a realização etnografias exploratórias nas favelas, além de um vídeo documentário sobre o protagonismo religioso no Batan e suas articulações com as UPPs.
Responsáveis
André Rodrigues e Maurício Lissowsky
Apoiadores
FAPERJ